HISTÓRIA


Hidromel é uma bebida alcoólica fermentada a base de mel e água. Consumida desde a antiguidade, sua fabricação é anterior à do vinho e seguramente à da cerveja. Na grécia clássica se chamava "melikraton" e pelos romanos era conhecida pelo nome "água mulsum", ainda que esta possa ser uma variante feita com vinho de uva adocicado com mel. Plínio conta que foi Aristeu quem criou a primeira fórmula do hidromel.
Aos jovens nubentes, na antiga Grécia era oferecido o hidromel, daí a expressão lua-de-mel, pois se acreditava que esta sagrada bebida tinha poderes afrodisíacos. Também na mitologia germânica o hidromel era a bebida dos deuses e heróis.
Outras culturas antigas consumidoras desta bebida foram os celtas, saxões e vikings. Também era conhecido o consumo de uma bebida similar pelos maias.

O nosso dicionário Aurélio nos faz acreditar que hidromel seria uma mistura de mel e água e nos remete ainda, para um sinônimo, mulso, que seria uma mistura de vinho e água. Esclarece-nos ainda que o termo hidromel vem do grego através do latim sempre como mel e água, hydromeli.
Tudo está etimologicamente correto, mas muito distante do que é realmente o hidromel.
O dicionário português Lello, aproxima-se mais da realidade acrescentando o conceito de fermentado de mel. É realmente um fermentado de mel e água, mas foi desenvolvido ao longo de muitos milênios por diversas e sucessivas civilizações.
O hidromel é obtido pela transformação dos açúcares do mel em álcool, assim, é impropriamente chamado por leigos de vinho de mel, pois "vinho' é produto da fermentação da uva (vinhas, vinhedo).

O hidromel era conhecido pelo homem das cavernas, pelos antigos hindus, persas, egípcios, gregos, povos germânicos, eslavos e latinos. Durante todo o curso da história sempre esteve presente.
O hidromel sofreu uma dura competição com o vinho nos países onde a uva podia ser cultivada, tornando-se quase que totalmente esquecido ao longo da bacia do Mediterrâneo. Somente nas regiões mais frias do Norte da Europa onde não se pode cultivar a vinha o hidromel continuou a ser consumido.
Com o advento do cultivo em larga escala da cana-de-açúcar no Novo Mundo, a partir do século XVI o mel passou a ser substituído pelo açúcar, com consequente decréscimo da produção de produtos apícolas em geral, mesmo, nos países onde não cresce a uva.

Com as recentes descobertas da ciência do século XX, teve a apicultura mundial um renascimento (e o açúcar da cana foi colocado em seu devido lugar?) e o hidromel ganha dia a dia seu lugar ao Sol.
Tem-se notícias que o hidromel está sendo fabricado amadorísticamente pelos estudantes em diversas universidades americanas. Os povos de língua inglesa chamam o hidromel de mead, palavra de origem sânscrita methus, mesma raiz para o grego. Ou seja é um velho conhecido.

Nomes da bebida pelo mundo:
Mead, Methus, Med, Mjöd, Hidromel, Hydromel, Hidromiel

Na Mitologia Nórdica, o hidromel aparecia como a bebida favorita dos deuses.
Nas obras de J.R.R.Tolkien, J.K.Rowling, C. S. Lewis, Bernard Cornwell, entre outros se faz uma menção a esta bebida.


VALHALA


Valhala é o palácio para onde os guerreiros mortos em batalha se dirigiam na Mitologia Nórdica.

A mando de Odin, o castelo de Valhala fora construído numa espécie de submundo de Rune-Midgard (A terra dos deuses nórdicos). Odin ordenara para que construissem um castelo mágico, onde todos os guerreiros Aesir mortos em batalha eram acolhidos.
Lá, eles passariam a eternidade treinando, esperando apenas pelo Ragnarök.

O castelo de Valhala era protegido pelas Valkirias (mulheres guerreiras, que levavam a alma dos guerreiros tombados em combate para Valhala). Odin teria ouvido que iriam matar todos os seus filhos e demais guerreiros. Curioso e precavido, achegou-se a Deusa da Sabedoria, a qual seria um oráculo, e esta, não quis lhe revelar a veracidade do boato.

Insistente, Odin teria então "jogado charme" para cima dela, o que teria resultado em NOVE filhas: conhecidas então como As Valkirias. Uma delas foi incumbida por Odin a contruir e organizar o Castelo Valhalla, onde seus guerreiros mortos em batalha, seriam imortais e recompensados diariamente com "justas" (lutas entre sí) de dia, e, grandes banquetes e orgias a noite. Para que pudessem usufruir de tudo isso a condição imposta seria a de proteger o Castelo Valhalla.

FOTOS

Confira em imagens um pouco da cidade de campos do jordão.

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